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RH NO DIVÃ

  • Foto do escritor: Isabel Árias
    Isabel Árias
  • 23 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de ago. de 2020

Comecei a trabalhar na área de RH nos anos 80 quando se dava mais acentuadamente a mudança de Departamento Pessoal para Recursos Humanos.


Nos anos 90 fiz parte da mudança para Riqueza Humana, passei os anos 2000 exercendo e focando na importância do ser humano integral e agora nos anos 20, vou ter a honra de presenciar mais uma inovação na área de Humanas.


Nesta roda de conversa na ESPM, vamos abordar o RH NECESSÁRIO para os novos tempos.


Qual é nossa proposta de valor neste negócio?


Esta é a pergunta de 1 milhão de reais.

Trazemos a história do divã para representar o ambiente esperado neste encontro. Intimidade. Reflexão. Nada de julgamento. Formar um grupo.

Tenho na memória muitas falas do tipo:

- O RH ficou nervoso...

- O RH chorou......

- O RH não deu exemplo....

- O RH não pensou....

- O RH entrevistou e não percebeu....


Tenho da memória estas falas desmotivastes e construtoras de baixa estima, como se o RH fosse alguma coisa, menos demasiadamente humanos.

Também me lembro de pessoas dizendo frases como:

- Fala com a menina do RH, ou

- Melhor avisar o RH mas já tá decidido


Falo isto para dialogar sobre como o profissional de RH pode se apequenar no dia-a-dia, ou, se desvencilhar de todos estes carimbos e participar de fato na estratégia de negócios das empresas.


O convite para o divã é o convite para diálogos aprofundados sobre a atuação operacional e estratégica.


A operação já esta sendo substituída por uma IA, agora, o sentimento humano está intacto.

Mesmo sabendo de experiências para humanizar robôs, a experiência trouxe a certeza sobre cada ser humano ser um planeta completo, impossível de ser reproduzido.


É nesta reflexão que mora as novas possibilidades, o trabalho do futuro.


Bom lembrar que para se construir o futuro, é necessário ter a base pronta, e esta base vamos consolidar nesta roda de conversa, e criar o futuro, que começa agora mesmo, o futuro onde o RH deixará de ser um departamento para ser um conhecimento e uma prática para as melhores atitudes no ambiente de trabalho.


Todos profissionais devem ser preparados para ser um RH, começando pela liderança.

A Ana Galli, mestre em administração pública pela universidade de Harvard e especialista em sustentabilidade pelo MIT, fez uma pesquisa exclusivamente para a Satôria, aberta no Linkedin, sobre como os profissionais de RH estão se sentindo. Vale a pena conferir.


55% consideram que a retenção de talentos é a maior aposta da empresa

89% acreditam ter no seu papel a resolução de conflitos

78% consideram trabalhar sem orçamento suficiente para ações básicas, aquelas do primeiro nível da escala Maslow de necessidades humanas

67% entendem que o RH não faz parte da estratégia da empresa

67% afirmam não receber nenhum incentivo para aprimoramento pessoal

78% consideram que estão estressados e sobrecarregados no trabalho

56% não recomendam a profissão para parentes e amigos


E, pasmem, apenas

11% consideram oferecer um ambiente mais feliz para todos      

              

Outras pesquisas desenvolvidas por organizações como Society for Human Resources Management e ABRH mostram as mesmas tendências.

Diante deste cenário, o mais prudente é refletir.


Mudar de dentro para fora, daí o divã.


Analisem comigo: - apenas 11% consideram estar bem, meu Deus, esta constatação é decisiva.


Queremos RHs mais felizes, mais integrados na estratégia de negócios e no zeitgeist dos tempos atuais.


Junte-se a nós neste desafio!


Estou deixando o link para as inscrições do curso onde abordarei esse tema mais profundamente na ESPM.


 
 
 

1 comentário


fyresmith9
10 de set.

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